30 de junho de 2013

Eles não são diferentes, pessoas que fazem diferença deles

Olá sempre quis ter um blog e queria um em que pudesse falar dos meus interesses e de tudo que eu gosto ou pelo menos quase tudo. Hoje quero expor minha indignação em se tratando da humanidade, em tempos em que a nação brasileira acordou e começou a olhar para coisas maiores que futebol e carnaval, acredito que ainda estamos um tanto longe da mudança que precisamos, para sermos e vivermos melhor.
Mas viver melhor abrange muito mais aspectos e um que é imprescindível é sabermos viver em comunidade, o que está quase impossível, como realizar tal feito se o individuo ainda joga lixo pela janela do carro?!, ou não dá destino adequado ao lixo reciclando por exemplo, o que é relativamente fácil, mas algo que me assusta e muito é que muito além de cor, raça, credo, orientação sexual (ridículo e imoral a cura Gay) e situação financeira o mal que ronda todos os humanos é ignorância, essa "qualidade" muito me assusta e me mostra que não há diferença entre ninguém se a mesma estiver presente.
Do que estou falando além de viver essa loucura que estamos vivendo??
Nesse mês viajamos de férias em família, fomos para Caldas Novas Paraíso das águas quentes, aiai maravilhoso diga-se de passagem, então estávamos eu maridão e as crianças no parque aquático infantil e como nós adultos deveríamos aprender com as crianças, elas não fazem diferença de ninguém, qualquer criança negra branca rica ou pobre é um amiguinho novo.
Em determinado momento duas crianças negras, aparentemente primos, estavam brincando e uma terceira criança se uniu a eles, uma criança bem particular diga-se de passagem, ele apresentava seus 12-14 anos no porte físico, e nos pelos típicos da puberdade, mas se divertia correndo se escondendo e gritando com as crianças de 6-7 anos como se tivesse tal idade. Cena linda de se ver um Down e outras crianças brincando, se não fosse pela mãe das crianças "normais" também negra se desesperar e proibir as crianças de brincar com o menino Down, a ponto inclusive de tira-las do parque aquático. Afirmando o absurdo: - Não brinca com ele, ele é doente!
Fiquei chocada, porque mais que preconceito a cena também foi de ignorância, de talvez não saber nada sobre essas crianças tão especiais. Uma pessoa vinda de um povo que tanto sofreu e ainda sofre com preconceito agir dessa forma, e é ai que eu tenho certeza que não é preconceito que separa as pessoas e sim a ignorância. 

Voltando.....
Tallita Barbosa



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